quinta-feira, 26 de agosto de 2021

A importância da mamografia

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É com grande orgulho que compartilho com vocês a matéria que passou no @jornalhoje , com uma de nossas meninas: A @lainerbfreitas ,Elaine Freitas!

A matéria abordou a importância da mamografia como forma de ajudar na prevenção do câncer de mama. 

E de brinde,  tivemos a nossa diva top @dramariajuliacalas explicando tudo sobre o assunto! 

É disso que falo meninas!

Vamos dar voz a importância da prevenção do câncer de mama!

Vamos nos prevenir!

Vamos fazer exames de prevenção!

Não precisamos esperar algo estranho acontecer para procurar ajuda! Vamos fazer exames de rotina! Isso sim, salva vidas!

Obrigada a Jessica da @tvglobo por ter entrado em contato comigo! Sempre busco ajudar e dar voz as menina do grupo! 

É isso!

Missão cumprida!

Que venham muitas outras matérias e que possamos contar sempre coisas positivas! 

#acuraexiste 

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 Como a atividade física contribui na Rec trat de mulheres com câncer?

Mas para quem já está na luta contra a doença, a atividade física também surge como uma aliada durante todas as fases do tratamento, uma vez que melhora as funções vitais do organismo e a imunidade, sendo essa última fundamental no combate ao câncer.

 Que tipo de exercício físico uma pessoa que está fazendo quimioterapia pode fazer?

Exercícios físicos não são proibidos. Pelo contrário, ajudam a manter a auto-estima e inibem os sintomas da quimio, mas é necessário atenção especial.

Em quais situações a prática de exercícios físicos não é indicada para pacientes com câncer?

Atualmente não recomendamos, de forma geral, atividades físicas com plaquetas abaixo de 20 mil. Em situações em que o tumor ou suas metástases, por exemplo, ósseas, a depender da localização e dor relacionada, podem também limitar a execução de certos exercícios, a prática de atividade física é desestimulada


quarta-feira, 25 de agosto de 2021

terça-feira, 24 de agosto de 2021

Câncer e a Fisioterapia Oncológica

 

Câncer De Mama - Chances de Cura de 95% - femama.org.br
80% dos pacientes com algum tipo da doença começam o tratamento em estágios mais avançados. Isso faz com que as chances de cura do Câncer de...

Resultados da pesquisa

Trecho da Web em destaque

fisioterapia oncológica precoce vem desempenhando um importante papel na prevenção e minimização dos efeitos adversos do tratamento do câncer de mama, que acomete um grande número de mulheres. A fisioterapia reduz os riscos de complicações e pode restaurar a integridade cinético-funcional de órgãos e sistemas.

sexta-feira, 20 de agosto de 2021

senado

 Com relatoria do senador Carlos Viana, o projeto pretende promover condições iguais de acesso a tratamentos e a efetivação de políticas públicas de prevenção e combate à doença

quinta-feira, 19 de agosto de 2021

 Sexta feira dia, de aplicação de zoladex , o dia mais aguardado durante a pandemia.

Mas antes que achem que sou maluquinha, confesso que desde criança gosto de ir a médico,

 Quanto tempo pode ficar com expansor na mama?


Entre 3 a 6 meses após a última expansão no consultório ou 6 meses após a última sessão de radioterapia (quando indicada), será realizada a cirurgia para troca do expansor pela prótese de silicone definitiva.

 Quem tem cisto pequeno na mama pode colocar prótese de silicone?

Você deve passar por uma avaliação prévia com mastologista, que avaliará seu cisto e o risco relacionado À sua cirurgia. Via de regra, sendo apenas cistos, a colocação de próteses é possível sim, sem nenhum acréscimo de risco para você.

 Aqui explicaremos quando se deve colocar a prótese mamaria após o câncer:

Quanto tempo demora para o câncer de mama se espalhar?
"O câncer de mama do tipo HER-2 adequadamente tratado pode levar a um tempo médio de 5 anos, o tumor com receptores hormonais também tem um bom tempo de sobrevida e o câncer triplo negativo, que não tem a proteína HER-2 nem os receptores hormonais, tem menor sobrevida”, explica o oncologista.

sábado, 14 de agosto de 2021

Dieta Alcalina



 

 O que é alcalino e ácido?

Qualquer pH inferior a 7 é considerado ácido e qualquer pH acima de 7 é considerado básico, ou alcalino.
Quais são os alimentos ácidos e alcalinos?
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Alimentos alcalinizantes e acidificantes

Beterraba, brócolis, repolho, maçã, abacate, banana e até o limão, são alcalinos. Embora possa parecer que as frutas cítricas teriam um efeito acidificante no corpo, o ácido cítrico que elas contêm, na verdade tem um efeito alcalinizante no sistema.

 Para que serve uma dieta alcalina?

dieta alcalina é baseada na ideia de que substituir alimentos que formam ácidos por alimentos alcalinos pode melhorar a saúde. Tem-se afirmado que manter uma dieta alcalina possibilita a cura de diversas doenças, incluindo doenças ósseas, como a osteoporose, e até mesmo câncer
Quais os benefícios do sangue alcalino?
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O organismo trabalha, constantemente, para manter o pH do sangue entre 7,3 e 7,4 (levemente alcalino). Este pH permite que as células consigam armazenar nutrientes em proporções adequadas para que elas realizem suas funções - como, por exemplo, a preservação dos ossos e músculos.

 Porque a dieta alcalina funciona:

Os pontos vantajosos da dieta Alcalina são as substâncias antioxidantes que combatem os radicais livres, responsáveis pelo envelhecimento celular; a redução do inchaço por causa dos alimentos com menos sódio; e o aumento do consumo de frutas, vegetais e legumes de maneira geral.

O que é uma dieta alcalina?
  

Resultado de imagem para Porque a dieta alcalina funciona
O cardápio da dieta alcalina é composto com pelo menos 60% de alimentos alcalinos, como frutas, verduras e tofu, por exemplo, enquanto os 40% restantes das calorias podem vir de alimento ácidos de alimentos ácidos como ovos, carnes ou pão.

 Não, enfisema pulmonar não é câncer. O enfisema é uma doença degenerativa crônica que provoca lesões irreversíveis nos alvéolos ("saquinhos de ar" que armazenam o ar nos pulmões e através dos quais ocorrem as trocas gasosas na respiração).

Qual a diferença entre enfisema e câncer?

O enfisema não é câncer, mas aumenta as chances da pessoa desenvolver câncer de pulmão, principalmente se ela continuar fumando depois do diagnóstico.

O que é enfisema pulmonar e câncer?

Resultado de imagem para enfisema pulmonar e câncer são a mesma coisa e como tratar

Tanto o enfisema como o câncer estão relacionados à exposição ao cigarro e, em ambas as doenças, há um processo crônico de lesão dos tecidos pulmonares. Acredita-se que o enfisema pulmonar é um dos fatores de risco para o câncer de pulmão. Só fumantes desenvolvem enfisema pulmonar

quarta-feira, 11 de agosto de 2021

Auxílio inclusão

 O novo benefício do Auxílio Inclusão trouxe várias inovações.

Um ponto de destaque é conhecer todas as pessoas que podem se beneficiar deste direito e nós contamos tudo neste vídeo 😉👌

https://youtu.be/oP3FK-sIu2w

Passe livre

 https://youtube.com/watch?v=mOt8nLA9noE&feature=share


Finalmente a segunda dose.



 

terça-feira, 10 de agosto de 2021

Corrente do bem


Vocês conhecem a iniciativa "Meias do Bem"? 👆🏼
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domingo, 8 de agosto de 2021

 Hepatites virais causam mais de 74 mil mortes em dez anos


Especialistas do Hospital São Camilo SP alertam para a importância de manter as medidas preventivas e exames em dia para aumentar chances de um diagnóstico precoce

Sintomas inespecíficos como febre, fraqueza, mal-estar, dor abdominal e náuseas estão entre alguns dos indicativos de uma hepatite viral. No entanto, em muitos casos, quando o vírus permanece no organismo de forma crônica, sintomas aparecem apenas quando a doença já está em um estágio avançado, o que eleva os riscos de agravamento por cirrose hepática e até óbito.

“Estima-se que, por ser na maioria das vezes assintomática, mais de 500 mil pessoas convivam com o vírus C da hepatite sem saber”, alerta a Dra. Anna Claudia Turdo, infectologista da Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo. A doença ocorre a partir da transmissão de um vírus que provoca uma inflamação no fígado, podendo acometer pessoas de todas as idades.

Dados do último Boletim Epidemiológico de Hepatites Virais, divulgado pela Secretaria de Vigilância em Saúde em 2020, na última década, foram registrados mais de 74 mil óbitos relacionados às hepatites virais dos tipos A, B, C e D, sendo que 76% ocorreram em decorrência da hepatite C, para a qual ainda não há vacina.

O estudo ainda aponta para a incidência de mais de 673 mil casos de hepatite no Brasil entre os anos de 1999 e 2019. Aqui, o maior número também é referente à hepatite C, representando 37,6% dos casos, seguido pela hepatite B, com 36,8%. Em terceiro, a pesquisa mostra a hepatite A com 25% e, por fim, o tipo D representando 0,6% dos casos.

Por essa razão, de acordo com a infectologista, o maior desafio no combate às hepatites virais é o diagnóstico precoce. “Exames de rotina podem detectar hepatites virais precocemente, ampliando as chances de cura ou acompanhamento para controlarmos complicações”, explica.

Segundo a especialista, além das vacinas para evitar a infecção pelos vírus da hepatite A e B, é recomendável realizar o teste para hepatite C pelo menos uma vez ao ano, aumentando as chances de um diagnóstico precoce e início do tratamento.

“A vacina para hepatite B é dada para pessoas de qualquer idade no SUS. É uma vacina segura, sem efeitos colaterais ou contraindicações”, além disso, a médica infectologista ressalta que a hepatite D está associada com a presença do vírus B. Assim, a vacina para hepatite B atua como proteção para ambos os tipos.

“Vale frisar que as hepatites B e C, caso não sejam tratadas, podem evoluir para um quadro de doença hepática crônica ou até mesmo chegar a cirrose e câncer de fígado”, reitera a Dra. Anna Claudia.

Para a médica, campanhas de conscientização como Julho Amarelo, do Ministério da Saúde, são fundamentais nestes casos, pois ajudam a disseminar informações à população sobre sintomas, causas, prevenção e tratamentos da doença.

A Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo tem realizado diversas publicações em suas redes sociais com o objetivo de esclarecer a população sobre os riscos das hepatites, além de reforçar junto aos seus profissionais as orientações sobre métodos preventivos e de tratamento.

Sobre a Rede de Hospitais São Camilo

As Unidades da Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo prestam atendimentos de emergência e eletivos em mais de 60 especialidades, cirurgias de alta complexidade e transplantes de medula óssea. O hospital da Pompeia é acreditado pela Joint Commission International (JCI). A unidade São Camilo Oncologia, por sua vez, é referência em Pesquisa Clínica no Brasil, sendo considerada Top Recruitment - o maior recrutador de pacientes com mais de 40 estudos patrocinados na área de Oncologia.

Os hospitais privados da Rede subsidiam as atividades de cerca de 40 unidades administradas pela Sociedade Beneficente São Camilo e que atendem pacientes do SUS (Sistema Único de Saúde) em 15 Estados brasileiros.

No Brasil desde 1922, a Sociedade Beneficente São Camilo, que pertence à Ordem dos Ministros dos Enfermos, foi fundada por Camilo de Lellis e conta, ainda, com 25 centros de educação, dois colégios e dois centros universitários.

terça-feira, 3 de agosto de 2021

 

 

Os cistos mamários, que podem se apresentar como um nódulo solitário ou múltiplos nódulos, geralmente levam as mulheres a procurar o médico por causa de uma massa palpável na mama ou por dor ou desconforto associado a estes. Um cisto mamário pode ainda ser identificado pela primeira vez em um exame clínico durante consulta, durante o auto-exame ou ainda como um nódulo visível em uma mamografia ou em ultrassonografia das mamas . Os cistos de mama podem variar em tamanho, número e apresentação dos sintomas.

EPIDEMIOLOGIA

Qualquer mulher, em qualquer idade e em qualquer status menstrual pode desenvolver cistos na mama. Sabe-se que os cistos mamários são influenciados pela função hormonal e pelas flutuações dos ciclos menstruais. Portanto, eles ocorrem mais frequentemente durante o desenvolvimento lobular da mama, alterações cíclicas menstruais e involução lobular na pré-menopausa e perimenopausa. Pequenos cistos sintomáticos e assintomáticos (microcistos) são comuns em mulheres jovens na pré-menopausa

ACHADOS CLÍNICOS

Sinais e Sintomas

Um cisto de mama pode se apresentar como um nódulo doloroso ou indolor, geralmente solitário. Este nódulo pode ser grande , pequeno (microcistos) ou um agrupamento de pequenos microcistos (microcistos agrupados).

O aumento recente de um cisto mamário pode causar dor intensa e localizada, de início súbito. Alterações microcísticas da mama freqüentemente causam dor e / ou hipersensibilidade antes do início da menstruação e às vezes este sintoma persiste durante todo o ciclo menstrual.

Exame Físico

O exame físico por si só na maioria das vezes não é capaz de detectar um cisto na mama. Além disso, o exame físico das mamas não consegue distinguir entre cisto benigno, lesão sólida benigna ou um tumor maligno. Um cisto mamário, quando palpável, geralmente é descrito como um nódulo móvel, firme, de consistência macia. Os cistos podem ainda se apresentar como um aglomerado de pequenas massas ou um lesão mal definida. A textura é variável, geralmente descrita como semelhante a uma uva, uma bexiga de água ou mesmo um nódulo duro.

EXAMES DE IMAGEM

ULTRASSONOGRAFIA

 A ultrassonografia é hoje o exame de eleição utilizado para  diferenciar entre uma lesão cheia de líquido, que é o próprio cisto, de uma lesão sólida, que contém tecido viável. Esta modalidade de imagem é aidna essencial na classificação dos cistos com relação ao seu conteúdo.

Classificação: Os cistos são classificados como simples, complicados ou complexos  com base nas características identificados por avaliação ultrassonográfica.

Cisto Simples

Um cisto simples é descrito como um nódulo bem circunscrito e com achados ecográficos característicos, que incluem reforço acústico posterior, ausência de ecos internos (anecóico) e de componentes sólidos ou sinal ao Doppler. Cistos simples são, por definição, lesões benignas (BIRADS 2). Os microcistos e cistos agrupados com septos finos são subtipos de cistos simplesMicrocistos agrupados são um aglomerado de cistos anecóicos simples, cada um menor que 2 a 3 mm, sem componentes sólidos em seu interior. Cistos com septos finos em seu interior ( espessura inferior a 0,5 mm) são também definidos como cistos simples.

Cisto Complicados

Os cistos complicados são definidos por critérios de ultrassom como nódulos com ecos internos de baixa amplitude e formação de níveis líquido-debris, sem componentes sólidos, paredes espessas ou septos espessos e sem fluxo vascular ao Doppler.

Cisto Complexos

Os cistos complexos são definidos por critérios de ultrassom como sendo lesões com paredes espessas e / ou septos internos espessos (calibre maior que 0,5 mm), presença de componentes císticos e sólidos e ausência de reforçoa acústico posterior. A aparência ultrassonográfica de cistos complexos pode demonstrar componentes anecóicos e ecogênicos num mesmo nódulo.

CATEGORIA BI-RADS: A avaliação final do sistema de classificação BI-RADS (Sistema de Laudos e Registro de Dados de Imagem da Mamam, em português) utilizado para relatar achados  e recomendações mamográficas também são aplicáveis ​​a exames de ultrassom. O sistema de classificação BI-RADS é usado para orientar a tomada de decisão e a necessidade de biópsia em lesões de mama.

Os critérios de classificação BI-RADS para imagens de ultrassom de lesões mamárias incluem:

  • Forma (oval, redonda, lobulada, irregular)
  • Margem (circunscrita, obscurecida, microlobulada, mal definida, espiculada)
  • Orientação (paralela ou não à pele)
  • Ecogenicidade ( anecóica, hipoecóica, hiperecóica)
  • Homogeneidade ( homogênea, heterogênea)
  • Atenuação (indiferente, sombra posterior, reforço posterior)

Risco de malignidade: Não há risco aumentado de câncer de mama em um nódulo que atenda aos critérios diagnósticos de ultrassom de um cisto simples. Além disso, o câncer de mama que se apresenta como um cisto complicado é raro (<1%). No entanto, o risco de malignidade em um cisto complexo geralmente varia de 1 a 23%. A grande variabilidade de achados malignos em cistos complexos pode ser devida, em parte, à precisão técnica da ultrassonografia para diferenciar os componentes sólidos dos císticos das massas mamárias e a própria interpretação dos achados ultrassonográficos.

As características de ultrassom que aumentam a probabilidade de malignidade em um cisto complexo são:

  • Cisto com parede espessa
  • Cisto com septações espessas
  • Presença de componentes sólidos no interior do cisto
  • Presença de lobulações

A presença de dois ou mais critérios ultrassonográficos (dentre os listados acima) foram associados a um aumento de 10 a 14 vezes na chance de a lesão ser um câncer de mama.

MAMOGRAFIA

Na mamografia, tanto um cisto grande como um aglomerado de pequenos cistos aparecem  como uma densidade que possui margens bem definidas ou parcialmente obscurecidas. Microcistos pequenos normalmente não são visualizados em uma mamografia. Desta forma, estes exames podem ser classificados como BI-RADS 0 indicando a necessidade de complementação com um outro estudo para identificar corretamente o achado, tal como a ultrassonografia.

RESSONÂNCIA MAGNÉTICA

A ressonância magnética identifica os cistos como lesões arredondadas ou ovaladas de contornos regulares e bem definidos. O cisto típico aparecerá como nódulo de hipersinal nas sequências ponderadas em T2. Nas sequências com injeção de contraste ( gadolínio), um cisto se apresetna como um defeito de enchimento, às vezes com realce anelar. Quando há septações, elas não  realçam.

DIAGNÓSTICO

Um cisto simples na mama, palpável ou não palpável, pode ser simples, complicado ou complexo. O diagnóstico de um cisto mamário simples baseia-se nos critérios de ultrassom para um cisto simples ( veja “cisto Simples” acima). Uma alternativa ao ultrassom para uma massa palpável na mama é a aspiração por agulha fina (PAAF). A aspiração de um cisto simples evidencia um material seroso amarelado e o cisto colaba completamente.

Já o diagnóstico de cistos  complicados e complexos da mama baseia-se na avaliação ultrassonográfica, que identifica septos e / ou componentes sólidos em seu interior.

biópsia da mama, por sua vez,  não é necessária para diagnosticar um cisto simples, cistos agrupados ou cistos com septos finos em seu interior. As indicações absolutas para uma biópsia percutânea da mama (core biopsy) de uma lesão cística são discutidas separadamente.

DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL

O diagnóstico diferencial de um cisto mamário, identificado pelo exame clínico da mama ou por um estudo de imagem, inclui lesões benignas e malignas.

  • Uma lesão na mama que preenche os critérios ultrassonográficos de um cisto simples é um cisto simples. Uma punção por agulha fina da mama (PAAF) que identifica líquido não-hemorrágico e resulta em colapso completo da lesão também é diagnóstico de um cisto simples. Nestes casos, nenhuma avaliação diagnóstica adicional é necessária.
  • Por sua vez, o diagnóstico diferencial de um cisto complicado ou complexo inclui:

ABSCESSO

Um abscesso mamário representa uma inflamação dolorosa localizada na mama associada a febre e mal-estar, juntamente com uma massa flutuante, sensível e palpável. Embora este seja principalmente um diagnóstico clínico, a ultrassonografia é útil para confirmação do diagnóstico e para a aspiração direcionada do conteúdo purulento do abscesso (punção percutânea).

HEMATOMA

O hematoma é uma coleção de sangue parcialmente solidificado que resulta de trauma ou de um procedimento cirúrgico da mama. A ultrassonografia pode revelar um cisto complicado que pode exigir uma aspiração para confirmação.

NECROSE GORDUROSA

A necrose gordurosa da mama é uma condição benigna que ocorre mais comumente como resultado de um trauma mamário e geralmente pode ser confundido com uma malignidade ao exame físico. Pode conter gordura parcialmente liquefeita na avaliação ultrassonográfica. O diagnóstico pode ser confirmado com uma paaf da mama ou ainda por uma biópsia excisional (nos casos mais suspeitos).

GALACTOCELE

As galactoceles (cistos de retenção de leite) são coleções císticas de líquido, geralmente causadas por um ducto de leite obstruído. Apresentam-se como lesões císticas amolecidas ao exame físico, mas não são sensíveis ao toque e não são associado a achados sistêmicos. O ultrassom pode mostrar um cisto complexo. O diagnóstico pode ser feito no

com base na história clínica e na punção aspirativa, que mostrará uma substância de aspecto leitoso.

CISTO OLEOSO

O cisto oleoso é uma coleção de gordura liquefeita. Se houver alguma dúvida no exame de ultrassom, uma aspiração por agulha fina (PAAF) da mama pode ser realizada para confirmar o diagnóstico.

CÂNCER DE MAMA

O carcinoma mucinoso ou colóide da mama, assim como o carcinoma apócrino papilar, apesar de raros, podem apresentar-se na forma de um cisto complicado ou complexo  da mama ao exame de ultrassom. Nestes casos, o diagnóstico histopatológico obtido através de bióspia percutânea (core biopsy) é indispensável para o seu diagnóstico e conduta.

MANEJO E CONDUTA

Uma vez que uma lesão mamária é identificada como sendo um cisto, seja por uma aspiração por agulha fina (PAAF) ou pela ultrassonografia, o manejo deste depende dos achados clínicos e / ou das características ultrassonográficas.

CISTO SIMPLES

Um cisto simples é benigno e nenhuma adicional é necessária. Cistos simples agrupados e/ou microcistos também são benignos e não é necessária nenhuma intervenção adicional. A história natural dos cistos mamários consiste em aparecimento e regressão cíclica; 69% deles involuem dentro de cinco anos. A aspiração por agulha fina (PAAF) de um cisto simples deve ser considerada nas seguintes situações clínicas:

  • Dor intensa – um cisto simples doloroso pode ser aspirado para o conforto do paciente, mas a maior parte da dor ou desconforto desaparece dentro de dias mesmo sem se fazer a aspiração do cisto.
  • Compressão do tecido mamário adjacente – Um cisto grande que obscurece o tecido mamário adjacente em uma mamografia ou ao exame clínico deve ser aspirado. A aspiração pode ser realizada sob orientação da ultrassonografia que permite avaliação em tempo real e garante a aspiração completa do conteúdo do cisto.

Após a aspiração de um cisto que desaparece completamente, não é necessário um tratamento adicional se houver concordância entre o exame clínico e os resultados do ultrassom. Um acompanhamento de curto prazo para realização de um exame clínico das mamas e / ou ultrassom em dois a quatro meses é importante para documentar estabilidade. O paciente pode então retomar o rastreamento anual de rotina.

Se a lesão aspirada não se resolver completamente, é necessária uma avaliação diagnóstica adicional, incluindo um exame de imagem (mamografia e / ou ultrassom) e biópsia. Se um cisto aspirado voltar a aparecer, repita a ultrassonografia com uma segunda tentativa de aspiração.  Se um cisto mamário simples sintomático aparece várias vezes, pode ser difícil avaliar se o mesmo cisto é recorrente ou se um novo cisto se formou. Se o cisto se repetir três ou mais vezes, outra mamografia, ultrassonografia ou ressonância magnética (RM), se disponíveis, devem ser realizadas para avaliar a região.

A biópsia excisional é reservada para lesões clínicas ou radiologicamente suspeitas e para pacientes que não têm mais desejo de repetir as aspirações. Se uma excisão for realizada, a parede do cisto deve permanecer intacta e o cisto deve ser completamente removido. O local da mama de onde foi retirado pode ser marcado no intraoperatório com clipes metálicos para futuras avaliações.

CISTO COMPLICADO

Um cisto complicado visualizado à ultrassonografia é confirmado como uma lesão benigna da mama por aspiração com agulha fina (PAAF) guiada por ultrassom, biópsia de fragmento (core biopsy) ou biópsia excisional. Uma abordagem alternativa é a observação atenta por ultrassonografia e mamografia (se a lesão foi visualizada em mamografia) e exame clínico a cada seis meses por dois anos para documentar a estabilidade. Alterações preocupantes (por exemplo, aumento de tamanho, desenvolvimento de um componente sólido) devem ser analisadas através de uma PAAF guiada por ultrassom, biópsia de fragmento (core biopsy) ou biópsia de mama excisional. A escolha da observação em vez da PAAF exige o consentimento do paciente além de recomendações de imagem. Para pacientes não aderentes ou mulheres desconfortáveis ​​com o acompanhamento, a PAAF deve ser realizada.

CISTO COMPLEXO

Um cisto complexo identificado pela ultrassonografia deve ser confirmado como uma lesão benigna ou maligna através da aspiração por agulha fina guiada por ultrassom (PAAF), biópsia de mama (core biopsy) ou biópsia excisional. Se nenhum material for obtido por uma PAAF, uma biópsia percutânea sob orientação da ultrassonografia deve ser realizada. A biópsia percutânea guiada por ultrassonografia é uma técnica segura e precisa para o diagnóstico de lesões mamárias císticas complexas com um componente sólido. Ao realizar uma biópsia de uma lesão cística complexa da mama, é essencial atingir o componente sólido com a  agulha de biópsia.

Normalmente, uma biópsia com agulha grossa consiste na retirada de três a quatro fragmentos de biópsia. No entanto, se a porção cística for perfurada com a primeira passagem da agulha, o componente cístico pode entrar em colapso, tornando o componente sólido da lesão  difícil de identificar ao ultrassom.

Durante a realização da biópsia, um marcador metálico pode ser implantado no local da biópsia para marcar a área suspeita, com o objetivo de fazer o acompanhamento futuro ou a excisão cirúrgica. Se a biópsia da mama guiada por ultrassom não puder ser realizada devido à posição da lesão na mama ou por alguma dificuldade técnica, é indicada uma biópsia cirúrgica com localização da agulha.

A correlação de imagens e achados patológicos é essencial. Se os achados de imagem e a patologia foem discordantes, é indicada excisão cirúrgica com localização da agulha.

Os achados associados a cistos complexos incluem uma ampla gama de diagnósticos e devem ser tratados apropriadamente.

Se os achados de imagem e na patologia da biópsia forem concordantes e benignos, o acompanhamento inclui um exame clínico da mama e um estudo de imagem a cada 6 a 12 meses por um período de dois anos para documentar estabilidade da lesão. Quaisquer alterações na lesão biopsiada ou no crescimento da lesão devem levar à rebiopsia ou excisão cirúrgica.