terça-feira, 26 de novembro de 2019

Tipos de hormonioterapia 

Existem 4 tipos de hormonioterapia mais comumente utilizadas no tratamento contra o câncer. Veja a explicação de cada um abaixo.

Cirurgia 

Através da retirada cirúrgica de glândulas endócrinas (produtoras de hormônios), obtêm-se a interrupção no fornecimento hormonal para as células cancerosas.
Nas mulheres, a retirada dos ovários priva o organismo da produção hormonal. Quando indicada para mulheres na pré-menopausa portadoras de câncer de mama disseminado, induz remissão em 30% a 40% dos casos.
Já nos homens, a retirada dos testículos também priva o organismo dos hormônios que alimentam o câncer, induzindo remissão em pelo menos 80% dos portadores de câncer de próstata disseminado.

Dose suprafisiológica 

Pequenas doses de hormônios podem estimular o crescimento e disseminação das células cancerosas, mas doses supra fisiológicas (mais do que o organismo precisa) podem surtir o efeito contrário.
Como exemplo, temos o câncer de mama, que pode ser agravado com a administração de pequenas doses de estrogênio ou progesterona, mas que, quando administrada uma dose suprafisiológica dos mesmos hormônios, pode apresentar remissão.

Inibidores enzimáticos 

Algumas enzimas são essenciais para a produção de hormônios no organismo. Através da inibição dessas enzimas, é possível privar o organismo da produção hormonal, resultando no bloqueio das células cancerosas em relação a esse fator de crescimento.
Como exemplo, temos a inibição de aromatase. A aromatase é uma enzima essencial na produção de estrógenos na menopausa, e em pacientes com câncer de mama, a inibição da aromatase é utilizada como forma de tratamento.

Anti-hormônios 

Os antagonistas dos hormônios são drogas que se ligam aos receptores hormonais nas células cancerosas, impedindo que os hormônios se aproximem. Como exemplo, podemos citar o tamoxifeno, droga que bloqueia os receptores de estrógeno das células do câncer de mama, e os antiandrogênios, que fazem o mesmo no câncer de próstata.

Efeitos colaterais da hormonioterapia 

Interferir na produção de hormônios pode, em qualquer caso, trazer alguns efeitos colaterais. Enquanto os efeitos mais comuns são simples e não oferecem um risco à saúde, existem também os efeitos raros, que não devem ser negligenciados.

 

Hormonioterapia
A terapia hormonal é uma forma de terapia sistêmica, o que significa que atinge células cancerosas em qualquer parte do corpo e não apenas na mama.

O que é hormonioterapia e como funciona?

Dentre os mais conhecidos tratamentos contra o câncer, estão a quimioterapia e a radioterapia. Eles são bastante utilizados em vários tipos de câncer e, apesar dos efeitos colaterais, ainda são dois dos mais eficazes tratamentos.
Porém, existem outros tipos de tratamento que também podem ajudar e, em casos especiais, serem indicados de forma complementar à cirurgia, à quimioterapia ou à radioterapia. Um desses tratamentos é a hormonioterapia.
Baseado na administração ou no controle de produção hormonal, a hormonioterapia consegue inibir o crescimento de um tumor específico e a morte das células cancerosas.
No post de hoje, você vai ver o que é hormonioterapia e como ela funciona. Acompanhe!
A hormonioterapia é um tratamento usado contra os tipos de câncer que têm relação com hormônios, na qual esses o ajudam a crescer e se disseminar. O tratamento é feito de forma a interferir na produção de hormônios e impedir que estes alimentem as células cancerosas.
Esta forma de tratamento começou a ser utilizada primeiramente para combater o câncer de mama, mas sua eficácia o levou a ser utilizado também em outros tipos de câncer, como o de próstata, ovário, Tiróideo, endométrio (camada mais interna do útero), entre outros.

Como funciona a hormonioterapia? 

Diversos tipos de câncer dependem dos hormônios para crescer e se disseminar. Essas células cancerosas possuem receptores de hormônios, que são as grandes responsáveis por atrair os hormônios que circulam pelo sangue e os aproveitar para induzir o crescimento celular.
A hormonioterapia pode funcionar de duas formas diferentes:
  • Através da supressão da produção de hormônios, com o objetivo de privar as células do câncer dos hormônios necessários para o seu crescimento e disseminação;
  • Através do bloqueio dos receptores de hormônios nas células cancerosas, chamado de bloqueio periférico.
Em ambos os casos, ocorre a diminuição da velocidade de multiplicação celular e a morte celular programada, fazendo com a doença apresente remissão.