Como confirmar o diagnóstico
O diagnóstico do câncer de garganta pode ser confirmado por um otorrinolaringologista, que além de avaliar os sintomas e o histórico clínico de cada pessoa, também pode fazer exames como a laringoscopia, para observar se existem alterações nos órgãos da garganta.
Caso sejam identificadas alterações, o médico pode ainda retirar uma amostra de tecido e enviar para o laboratório, para confirmar a presença de células cancerígenas. Outros exames que também podem ser feitos são ressonância magnética, tomografia computadorizada ou raio X, por exemplo.
Estágios do câncer de garganta
Após fazer o diagnóstico do câncer de garganta, o médico pode dividi-lo em diferentes estágios, de acordo com seu grau de desenvolvimento, em que nos estágios iniciais (1 e 2) o tumor é pequeno, atinge as células mais superficiais e está limitado à garganta, podendo ser facilmente tratado e removido por cirurgia, além de possui melhor prognóstico. Já nos estágios 3 e 4, o tumor é maior e não está limitado à garganta, podendo ser facilmente observado pontos de metástase. O estágio 4 é mais grave, uma vez que são observados vários focos de espalhamento, o que torna o tratamento mais difícil e o prognóstico é pior.
Quanto mais avançado o estágio do câncer mais difícil será seu tratamento. Nos estágios mais iniciais pode ser necessário fazer cirurgia para retirar o tumor, enquanto nos mais avançados pode ser necessário combinar outros tipos de tratamento como quimio ou radioterapia.
Como é feito o tratamento
O tratamento para o câncer de garganta varia de acordo com o grau de desenvolvimento da doença, no entanto, geralmente é iniciado com cirurgia para retirar o máximo de células cancerígenas. Assim, nos primeiros estágios da doença é possível que seja possível tratar completamente o câncer apenas com a cirurgia, já que o tumor tem um tamanho mais reduzido.
Dependendo do tamanho do tumor, o médico pode retirar apenas uma pequena parte do órgão afetado ou precisar removê-lo completamente. Dessa forma, pessoas com câncer na laringe, por exemplo, podem ficar com sequelas após a cirurgia, como alteração da voz, por perda de uma grande parte do órgão onde se encontram as cordas vocais.
Já nos casos mais avançados, normalmente é preciso combinar outras formas de tratamento após a cirurgia, como a quimio ou a radioterapia, para eliminar as células que ainda ficaram no corpo, especialmente em outros tecidos ou nos gânglios linfáticos, por exemplo.
Após a cirurgia, é necessário que sejam feitos outros tipos de tratamento, como a terapia da fala e fisioterapia para ajudar a pessoa a mastigar e engolir, por exemplo.
Principais causas do câncer de garganta
Uma das principais causas de desenvolvimento de câncer na garganta é a infecção por HPV, que pode ser transmitido através do sexo oral desprotegido. No entanto, existem também hábitos de vida que podem aumentar o risco deste tipo de câncer, como:
- Ser fumante;
- Consumir bebidas alcoólicas em excesso;
- Fazer uma alimentação pouco saudável, com pouca quantidade de frutas e verduras e grande quantidade de alimentos industrializados;
- Infecção pelo vírus HPV;
- Estar exposto a asbesto;
- Ter uma higiene dentária fraca.
Assim, algumas formas de evitar desenvolver este tipo de câncer incluem não fumar, evitar o consumo muito frequente de bebidas alcoólicas, fazer uma alimentação saudável e evitar o sexo oral desprotegido.