segunda-feira, 16 de março de 2020

TEXTURA DO CABELO PÓS QUIMIOTERAPIA

Oi lhennnndassss, hoje vamos falar de um assunto muito interessante. Os meus cabelos já cresceram bem, depois da quimio e nessa semana eu resolvi tirar o mega hair para viajar de férias.
Bom, todas vocês sabem que perder os cabelos é um ponto delicado, que acaba com a autoestima da maioria das mulheres em tratamento com quimioterapia; e, por isso, é tão importante que nossos amigos e familiares mostrem sempre que a beleza de cada uma vai muito além dos nossos fios. O que na verdade não é uma coisa muito fácil. Até porque durante muito tempo de nossas vidas criamos o hábito de te os cabelos como a parte mais importante de nossa produção de beleza, servindo como a moldura do nosso rosto. Então, quando o tratamento chega ao fim, as madeixas voltam a crescer normalmente! No entanto, uma dúvida muito comum é se elas ficam como eram antes ou nascem com uma textura ou cor diferente.
Mas, primeiro vamos entender por que o cabelo cai durante a quimioterapia?

Os medicamentos quimioterápicos afetam, diretamente, as células que são responsáveis pelo crescimento dos fios. E a queda começa a ocorrer cerca de 12 a 14 dias depois da primeira sessão. Mas cerca de 7-10 dias após a primeira quimio já é possível perceber a alteração nas madeixas: "pode ser observado afinamento dos pelos, fragmentação e mudança na cor ".
Essa queda pode ser completa e até afetar outras áreas do corpo o que depende do medicamento usado, dose e tempo de tratamento, a perda dos fios pode afetar até mesmo o rosto, membros, regiões axilares e pubianas. Mas, na maioria dos casos, é reversível após a suspensão da medicação.
E como nascem os fios? Iguais ou diferentes?
Fios nascem diferentes porque os medicamentos quimioterápicos alteram sua estrutura.
No geral, pouco mais de um mês depois do fim do tratamento, o cabelo volta a crescer novamente. Se acontecer do processo ser mais lento ou de aparecerem pequenas falhas no couro cabeludo, é importante consultar um dermatologista para verificar o que pode estar comprometendo o crescimento.
No entanto, uma consequência comum no período após a quimioterapia é a mudança na textura do cabelo. Essa alteração é causada pelos próprios medicamentos quimioterápicos: eles influenciam no ciclo metabólico dos fios, alterando a tonalidade e a textura. Por isso, é muito comum que uma mulher com cabelo naturalmente liso, por exemplo, passe a apresentar ondas e mais volume após o fim do tratamento.
Mas, mantenham a calma, pois a boa notícia é que o quadro é reversível e o cabelo recupera sua textura normal com o passar do tempo. De forma geral, quando o cabelo volta a crescer, ele cresce bem diferente, mas depois de um ano ele volta à textura normal. Recomenda-se em geral que as pessoas esperem um pouco antes de escolherem a cor, mas os cabeleleiros sugerem uma cor mais clara.
Mas, durante o período em que ele está diferente, vale investir em uma rotina de cuidados específicos - como o uso de shampoos neutros e de hidratação capilar para tratar o couro cabeludo ao mesmo tempo que estimula seu crescimento com uma massagem. Além disso, também é importante ficar esse tempo longe de qualquer tipo de química, e só começar a apostar em alguma quando tiver a liberação do médico.
Depois que passamos por um processo como o câncer, é de se esperar que desconfiemos de processos químicos, especialmente daqueles que já foram suspeitos de causar danos à saúde, como é o caso da tintura para cabelo. A Agência Internacional de Pesquisa sobre Câncer, parte da Organização Mundial da Saúde, disse que não há evidências da relação com essas substâncias e o câncer.
James Speyer, diretor médico do Instituto do Câncer do Centro Médico Langone da Universidade de Nova York, afirmou que encoraja as mulheres a pintarem o cabelo, caso isso as faça se sentirem melhor.
- A aparência é uma parte muito importante para qualquer mulher, e não há nada mais importante para ajudá-las a superar este período - afirma Speyer.
Vou citar aqui agora uma entrevista de uma revista super interessante cujo link disponibilizo abaixo:
Foi feita inicialmente no The new York times e foi com atrizes famosas.
Título: Mulheres descobrem que é possível retomar a vaidade depois da quimioterapia - Entretenimento - Diário Catarinense
A entrevista relata sobre a convesa das atrizes numa casa de pedra calcária em Manhattan, "coisas relacionadas ao câncer, como o linfedema (falência do sistema linfático em determinada região)", eram o assunto da conversa, contou Sherry Kreek, que na época (2012) se submetia a uma quimioterapia para tratar um câncer de mama.
— Nós estávamos falando sobre coisas bastante pessoais. Outras mulheres estavam ouvindo. Todo mundo conhece alguém com câncer. Dizia Sherry.
O fato mais interressante é que essa conversa não estava acontecendo na sala de espera de algum oncologista, ou durante um almoço, mas no Sharon Dorram Color at Sally Hershberger, um aconchegante salão de beleza com seis cadeiras, onde Sherry, de 62 anos, é a gerente.


Os coronavírus são um grupo de vírus de genoma de RNA simples de sentido positivo, conhecidos desde meados dos anos 1960. Pertencem à subfamília taxonómica Orthocoronavirinae da família Coronaviridae, da ordem Nidovirales. A maioria das pessoas se infecta com os coronavírus comuns ao longo da vida. Wikipédia
GrupoGrupo IV ((+)ssRNA)

Saiba mais sobre o coronavírus:

Como surgiu: A origem do surto ainda não está clara, mas acredita-se que a fonte primária do vírus seja em um mercado de frutos do mar e animais vivos em Wuhan, na China. O agente foi identificado neste país após notificações de casos de pneumonia de causa desconhecida no final de dezembro do ano passado. 
Sintomas: Febre alta, tosse e dificuldade de respiras, mas também podem existir casos assintomáticos
Transmissão: De pessoa para pessoa pelo ar através de secreções aéreas da pessoa infectada ou pelo contato pessoal com esses fluidos. Atenção para profissionais de saúde, membros da família ou outras pessoas que tenham permanecido no mesmo local que um paciente doente. Ainda não está clara a facilidade com que o vírus é transmitido.
Período de incubação: Até duas semanas. A Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI) alerta que o coronavírus pode ser transmitido de animais para humanos  e de humanos para humanos. No primeiro caso, já foram registrados casos com gatos selvagens, dromedários, morcegos, aves, porcos, macacos, cães e roedores.
Tratamento: Indica-se repouso e ingestão de líquidos, além de medidas para aliviar os sintomas, como analgésicos e antitérmicos. Nos casos de maior gravidade com pneumonia e insuficiência respiratória, podem ser necessários suplemento de oxigênio e ventilação mecânica.
Vacina: Como a doença é nova, não há vacina até o momento.


A prefeitura chegou a alertar a população para boatos envolvendo a doença. Nas redes sociais, circularam informações falsas de uma possível não realização do Carnaval 2020. 
“A Secretaria Municipal de Saúde já monta uma estratégia de ação e ressalta que o momento é de tranquilidade. Para garantir o monitoramento de possíveis casos suspeitos do coronavírus em Salvador, a SMS, através da Diretoria de Vigilância, emitiu um boletim epidemiológico para os estabelecimentos de saúde das redes pública e privada da capital, alertando principalmente sobre a importância da notificação imediata de pacientes que apresentarem os sintomas”, disse o órgão, em nota
O Ministério da Saúde (MS) informou, também nesta quarta, 29, a existência de nove casos suspeitos de infecção pelo novo subtipo de coronavírus no Brasil, mas sem confirmação de nenhum deles. Segundo o ministério, diariamente, haverá um boletim de atualização sobre a situação. Além dos casos já divulgados em Belo Horizonte (MG), Curitiba (PR) e Porto Alegre (RS), estão sendo investigadas suspeitas no Rio de Janeiro, São Paulo, Ceará e Santa Catarina. Os nove pacientes  ficarão isolados até a divulgação  dos exames. 
Na Bahia, um caso suspeito foi descartado. O paciente, um cidadão japonês que vive no interior do estado, tinha Influenza A e não coronavírus, segundo informou ontem a Secretaria de Saúde do Estado da Bahia (Sesab).
No total, O MS foi notificado de 33 casos. Mas, apenas pacientes que apresentam sintomas como febre, tosse e dificuldade para respirar e têm histórico de viagem para a China nos últimos 14 dias, mesmo antes de apresentarem os possíveis sinais de infecção, é que são considerados suspeitos. Outros quatro pacientes que estavam sendo monitorados no Brasil já foram liberados e não apresentavam o coronavírus.
Segundo a última atualização do MS, foram confirmados 6.065 casos. Desses, 5.997  na China. Outros 68 ocorreram em outros 16 países. Emirados Árabes e Finlândia foram os mais recentes a registrarem um caso, cada.
O secretário-executivo do MS, João Gabbardo, afirmou que não haverá bloqueio de brasileiros que retornem de viagem da China. A expectativa do governo é que haja redução do fluxo de viagens para o país asiático. “A recomendação é que os brasileiros pensem três vezes antes de marcarem uma viagem para o país”, afirmou.
Voos suspensos
A Petrobras decidiu suspender todas as viagens de seus funcionários à China para prevenir eventuais contaminações pelo coronavírus. A empresa tem negócios no sudeste asiático. Em nota, a estatal disse que "monitora a evolução do quadro de saúde pública" e que "de forma preventiva" cancelou "as viagens programadas para a China". Ainda segundo a empresa, a decisão não deve impactar a exportação de petróleo para o país, mas informou que "eventuais ajustes logísticos estão sendo estudados".
Nesta quarta, pelo menos três companhias aéreas estrangeiras suspenderam parte de seus voos para a China: a American Airlines (EUA), a Lufthansa (Alemanha) e a British Airways (Reino Unido). A American Airlines cancelou voos de Los Angeles para Xangai e Pequim até 27 de março. A Lufthansa informou que está suspendendo os voos para a China continental até 9 de fevereiro, mas manterá aqueles para Hong Kong.
Já a British Airways também cancelou todos os voos para Pequim e Xangai seguindo orientação do Ministério de Relações Exteriores do Reino Unido. Aqueles para Hong Kong  se mantém.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) fará reunião, nesta quinta-feira, 30, para decidir se declara o surto de coronavírus emergência global de saúde pública. "Essa emergência se deve à evidência de aumento dos casos", afirmou o diretor executivo Michael Ryan.


Coronavirus
“Em 2012, numa epidemia local, no oriente médio, a taxa de mortalidade foi de 35%. Desta vez, a taxa de mortalidade está em 2%, é muito mais baixa”, comenta o infectologista Robson Reis, coordenador médico das Unidades de Internação, presidente da Comissão de Farmácia e Terapêutica e Gestor do Time Sepse do Hospital Aliança.
No mundo, até esta quarta-feira, 29, mais de 6 mil notificações do vírus foram realizadas em 17 países, com a confirmação de 132 mortes na China, onde o surto começou.
Na família do coronavírus existem alguns tipos diferentes, que causam diferentes quadros clínicos. “Esse vírus tem subtipos mais leves, que causam resfriados, e outros dois subtipos mais graves, que podem causar infecções do trato respiratório, como uma pneumonia”, explica a infectologista Clarissa Cerqueira Ramos, do Hospital Cardio Pulmonar. 
Para os especialistas, no momento, não há razão para pânico ou para circular com máscaras pela cidade. “Ainda não há nenhum caso confirmado, o vírus não está circulando ainda na Bahia, não há razão para andar de máscaras agora. Quem precisa usar máscaras são pacientes que estão em tratamentos que baixam a imunidade”, explica Reis. 
“O risco principal é para as pessoas com comorbidades, que já tem uma saúde fragilizada”, completa o especialista do Hospital Aliança, citando como exemplo as pessoas com diabetes e pressão alta.
O secretário municipal de Saúde, Léo Prates, disse nesta quarta, 29, que haverá uma reunião com técnicos de saúde do município e do estado para que, em caso de necessidade, os profissionais saibam atuar na contenção do vírus. “A gente espera que não chegue aqui, mas temos que estar preparados, é uma obrigação do poder público”, afirma Prates. 
Ainda segundo o secretário, é preciso ter calma e evitar gerar pânico na população. “Estamos trabalhando com o protocolo conforme a OMS está fazendo. Estamos atentos às ações feitas na China, porque como lá houve essa convivência primeiro com o vírus, é bom aprendermos o que eles estão fazendo de certo e o que estão fazendo de errado”, acrescenta.
O prefeito ACM Neto também reforça que a administração municipal acompanha as orientações do Ministério da Saúde e do Governo Federal, “mantendo o diálogo e monitorando como tem que ser monitorada todas as áreas e dialogando com o governo do estado e, evidentemente, tendo atenção máxima para qualquer risco que haja do vírus chegar na nossa cidade", completa o prefeito.
Bom dia,

Muito bom começar a semana ,com a noticia que ja temos quase 2sacos pretos cheios"transbordando de tampinhas" para doarmos e ajudarmos a doarmos cadeiras de rodas para a ABBR.
Muito bom iniciar o ano fazendo o bem e melhor ainda uma instituição como ela.