domingo, 28 de agosto de 2022

Lasanha de Berinjela

 Domingo é dia de lasanha, mas ao invés de massa vamos de berinjela

sábado, 20 de agosto de 2022

Câncer do Útero

 


  • O útero possui vários tipos de tumores, sendo os tumores benignos os mais comuns, popularmente conhecidos como miomas. Quando falamos sobre câncer, a sua forma mais comum é o câncer do colo de útero, seguido pelo câncer de endométrio, que é a camada de revestimento interna do útero. Como o perfil de pacientes e seus tratamento são diferentes, vamos falar desses assuntos de forma separada.
  • Os miomas estão comumente presentes em mulheres na faixa etária de 30 a 40 anos, com alguns fatores de risco como primeira menstruação precoce, obesidade e nunca ter gestado.
  • O sintoma mais comum é o sangramento menstrual muito intenso, com cólicas menstruais, sensação de peso na pelve e dor nas relações sexuais. Dificuldade para engravidar ou até mesmo infertilidade são sinais de alerta para investigação de miomas.
  • Podem ser diagnosticados por exames mais simples, como a ultrassonografia transvaginal, ou exames mais completos, como a ressonância nuclear magnética. A localização do mioma é fundamental para planejamento de uma cirurgia.
  • O tratamento deve ser individualizado com o perfil e objetivo de cada paciente. Naquelas que já possuem filhos e não desejam mais engravidar, a histerectomia (retirada do útero) é a melhor opção. Já nas pacientes que querem engravidar, pode ser realizado tratamento medicamentoso ou a retirada cirúrgica dos miomas.
  • O câncer do colo de útero está relacionado a infecção pelo vírus HPV, uma infecção assintomática muito comum na população brasileira e que se resolve espontaneamente em 90% das mulheres no período de 1 a 2 anos. Se essa infecção persistir, podem surgir alterações pré-cancerígenas no colo uterino, identificadas pelo exame preventivo (Papanicolau).
  • Como a infecção pelo HPV é fundamental para surgir o câncer de colo uterino, então aquelas pessoas cuja vida sexual tenha iniciado de forma precoce e múltiplos parceiros ao longo da vida são descritos na literatura como fatores de risco. O tabagismo
    também contribui para o aumento do risco.
  • Inicialmente o câncer de colo de útero se apresenta sem sintomas, com anos de evolução. Inicialmente surgem lesões pré-malignas que, se não identificadas no exame preventivo, podem evoluir para lesões malignas. Em casos mais avançados podem
    surgir sintomas como sangramento vaginal, dor abdominal, secreção vaginal anormal e queixas urinárias.
  • O tratamento do câncer de colo de útero vai variar com o estágio da doença. Se forem identificadas lesões pré-malignas, o tratamento pode ser realizado retirada somente uma parte do colo de útero. Já se a lesão for em um estágio mais avançado, pode variar desde cirurgia, com retirada de todo o útero, até tratamento exclusivo com quimioterapia e radioterapia.
  • O útero possui várias camadas, sendo o endométrio a sua camada de revestimento interno. É ele que se prepara para receber o óvulo da mulher em toda sua ovulação e, quando não ocorre a fecundação desse óvulo, o endométrio se descama, gerando o
    sangramento da menstruação.
  • O câncer de endométrio tem sua incidência aumentada em mulheres após a menopausa, com fatores de risco associados: obesidade, diabetes, período fértil prolongado (primeira menstruação precoce e/ou menopausa tardia) e reposição hormonal.
  • O sangramento vaginal é o sintoma mais comum, seja na mulher que ainda menstrue e tenha um fluxo alterado ou na mulher pós-menopausa que retorna a ter sangramentos. Para diagnóstico pode-se realizar a ultrassonografia transvaginal ou a ressonância nuclear magnética. A histeroscopia é um exame que facilita o diagnóstico, realizando biópsia.
  • O tratamento em sua maioria é cirúrgico, sendo a cirurgia laparoscópica a melhor opção, visando a melhor recuperação pós operatória. Em casos selecionados há necessidade de complementação do tratamento com quimioterapia e/ou radioterapia, se for um caso de câncer.
    Você apresenta sangramento fora do período de menstruação ou após ter entrado na menopausa? Me mande uma mensagem que irei te ajudar.

domingo, 7 de agosto de 2022

Quanto tempo leva para o câncer de mama se manifestar?


Resultado de imagem para cancer de mama
câncer de mama leva, em média, de sete a dez anos para que uma célula com gene modificado se torne um carcinoma com pelo menos 1 centímetro de diâmetro. Nesse tempo, a paciente quase nunca sente algum sintoma ou vê algum sinal que indica que ela possa estar com câncer de mama.

Miomas

 Cirurgia para retirada do útero trata miomas e endometriose

Histerectomia é cercada de tabus, mas existem alternativas para mulheres que decidirem não fazer a cirurgia
📷
iEspecialista consultadoDr. Fabio LaginhaGinecologia e ObstetríciaCRM 42141/SPGraduado em Medicina pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo em 1981 e doutor em Mastologia pela Universidade...
úteroútero - Foto: Getty Images
Publicado em 4 de fevereiro de 2014
Se você ou alguma conhecida sua recebeu a indicação de fazer uma histerectomia, uma das primeiras atitudes é ir para a internet, no Google, digitar a palavra. Você encontrará mais de 400 mil referências em português e quatro milhões em inglês. Pronto: se esperava algo que ajudasse, provavelmente terá um pouco de dificuldade de entender o real significado deste termo e a abrangência da cirurgia. Se for perguntar para amigos ou parentes poderá ouvir absurdos, aumentando ainda mais as dúvidas e, por consequência, a insegurança.
Órgão está fixo na altura do colo uterino fazendo saliência para a vagina - Foto: Getty ImagesÓrgão está fixo na altura do colo uterino fazendo saliência para a vagina - Foto: Getty Images
Para entendermos a histerectomia, primeiro vamos falar um pouco deste incrível órgão ainda muito incompreendido, o útero, que ajudou a perpetuar nossa espécie no mundo. Só para se ter ideia, ele tem a capacidade de crescer mais de mil vezes durante a gravidez. Ele pesa por volta de 90 gramas e cabem no seu interior cerca de 5 ml de líquido, sendo que no final da gestação chega a pesar mais de 1kg, com capacidade de armazenar mais de cinco litros. Ele está fixo na altura do colo uterino fazendo saliência para a vagina (vide figura). Toda esta capacidade de desenvolvimento e alguma alteração genética das suas células (que pode ser de característica familiar ou racial) é a causa do aparecimento dos miomas que são tumores benignos do tecido fibromuscular da parede do útero. Mais de 50% das mulheres na idade reprodutiva tem miomas, mas apenas 20% delas precisarão de algum tipo de tratamento. Os pólipos de endométrio (cavidade uterina), tão comuns quanto os miomas, seguem esta mesma teoria e também são causas de sangramento uterino abundante.
O útero está localizado entre a bexiga e o intestino e, por isso, as cirurgias podem levar a riscos de lesões destas estruturas, principalmente quando há doenças como miomas, endometriosecâncer e aderências que distorcem a anatomia da pelve. Calcula-se que ocorra de um a dois óbitos por 1.000 cirurgias.
Histerectomias são cirurgias para a retirada do útero. Após a apendicectomia (retirada do apêndice), é a segunda cirurgia mais realizada no mundo. Calcula-se que no Brasil cerca de 20 a 30% das mulheres serão submetidas a esta operação até a sexta década de vida, aproximadamente 200 mil casos por ano, sendo a região Sul com menor número (PROADESS até 2010), provavelmente pelas pacientes e médicos terem outras opções de tratamentos e menor incidência de câncer de colo uterino. Nos EUA, este número gira em torno de 600 mil por ano. As indicações médicas podem ser por vários motivos, sendo que as doenças benignas são responsáveis por 90% delas, como: miomas, prolapsos, sangramentos anormais e endometriose. No entanto, lesões pré-malignas e malignas (câncer) também podem ser responsáveis pela indicação de histerectomia.
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Existem inúmeras outras opções de tratamento para as doenças benignas possibilitando a preservação do órgão
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Quanto à via de acesso para a retirada do órgão, podem ser feitas via abdominal com técnicas minimamente invasivas - a laparoscopia e a cirurgia robótica -, aberta com incisões parecidas com cesarianas, ou ainda por via vaginal, sem cicatriz no abdômen. A cirurgia pode ser total, com ou sem a remoção dos ovários e trompas, ou subtotal, preservando o colo uterino. Os trabalhos não mostram qualquer diferença para as pacientes que preservaram o colo quanto à estática (fixação) da vagina, alteração na micção, ou diferença durante a relação sexual. A preferência, porém, é por retirá-lo para evitar sangramentos ou risco de câncer, principalmente na população que não tem possibilidade de rastreamento adequado e quando há possibilidade cirúrgica.
A decisão de se fazer a histerectomia, tipo e via de acesso deve ser longamente discutida com o cirurgião, observando-se sempre a doença existente, riscos, benefícios e experiência do médico. Outras cirurgias podem ser necessárias associadas às histerectomias como: a correção de incontinência urinária, de prolapsos retais, correção de fístulas etc.
Existem inúmeras outras opções de tratamento para as doenças benignas possibilitando a preservação do órgão, principalmente em pacientes que ainda pretendem engravidar. Antes da decisão, deve-se avaliar alternativas como:
- Miomectomias, que consistem na retirada dos miomas; Embolização, que é a oclusão das artérias que irrigam os miomas, em geral com ótimos resultados; Histeroscopia, onde um aparelho com câmera entra através do colo na cavidade uterina, possibilitando a retirada de miomas, pólipos e do endométrio; Tratar as disfunções hormonais com uso de hormônios ou DIU medicado em casos de hiperplasias do endométrio, que é o crescimento do tecido que envolve a cavidade uterina; Uso de análogos, que são medicamentos que bloqueiam os ovários, mantendo a paciente em estado de ?menopausa? por um período até o tratamento definitivo (cirurgia, por exemplo); Hormônios para manter a paciente sem menstruar por tempo mais prolongado sem levar a um quadro de menopausa.
ÚLTIMOS VÍDEOS DO MINHA VIDA
Playvolume00:00/00:00Quem também é dessas? #shortsTruvidfullScreen
A conotação e o simbolismo do útero em relação a feminidade, maternidade, é muito forte. Apesar de não ser visível, e de se expressar em forma de sangramentos mensais por variações cíclicas hormonais, o útero pode ser um depositário de sonhos, expectativas e também de problemas emocionais não resolvidos. Basta lembrar que antigamente achavam que ele era a causa da histeria, em uma época em que todas as patologias desde convulsões, psicoses, neuroses tinham o mesmo diagnóstico.
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Existem ainda hoje muitas crenças em torno da retirada do útero sem fundamentos como: engordar, sentir-se oca, perder a libido, perder o prazer na relação, perder a essência de mulher, que os homens não vão se interessar mais etc. Não bastasse o sofrimento da mulher que passa pela cirurgia, há também a violência psíquica, velada, muitas vezes mais dolorosas que as cicatrizes. Por isso, é preciso estar bem informada e fortalecida emocionalmente antes da cirurgia. Por isso, se possível, procure outras opiniões!

Quais os primeiros sinais do câncer de mama?

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Cinco sinais de alerta

São eles: retrações de pele e do mamilo que deixam a mama com aspecto de casca de laranja; saída de secreção aquosa ou sanguinolenta pelo mamilo, chegando até a sujar o sutiã; vermelhidão da pele da mama; pequenos nódulos palpáveis nas axilas e/ou pescoço