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Quais são as chances de cura da leucemia?
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Dos cânceres do sangue, as leucemias são um dos mais conhecidos. Tudo começa na medula óssea, líquido gelatinoso que ocupa o interior dos ossos e que produz os componentes do sangue: hemácias ou glóbulos vermelhos, responsáveis pela oxigenação de nosso organismo; leucócitos ou glóbulos brancos, que combatem as infecções; e as plaquetas, responsáveis pela coagulação do sangue, evitando hemorragias.
A leucemia acontece quando certos tipos de glóbulos brancos perdem a função de defesa e passam a se produzir de maneira descontrolada.
São várias as linhagens celulares que derivam da medula óssea, e baseando-se nos tipos de glóbulos brancos que elas afetam, as leucemias estão divididas em dois grandes grupos: mieloide e linfoide. As que afetam as células linfoides são chamadas de leucemia linfoide, linfocítica ou linfoblástica. Já as que afetam as células mieloides são chamadas de leucemia mieloide ou mieloblástica.
Elas também podem ser agudas, quando há o crescimento rápido de células imaturas, ou crônicas, caracterizadas pelo aumento das células maduras, mas anormais.
Neste guia, listaremos os principais tipos de leucemias existentes, desde as mais conhecidas até as mais raras.
Na maior parte dos casos, ocorre em adultos na faixa etária dos 50 anos (apenas 4% dos pacientes são crianças). Ela se distingue dos outros tipos de leucemia pela presença de uma anormalidade genética nos glóbulos brancos, denominada cromossomo Philadelphia (Ph+). Os cromossomos das células humanas compreendem 22 pares (numerados de 1 a 22 e dois cromossomos sexuais), num total de 46 cromossomos. Nos pacientes com a doença, existe uma translocação (fusão de uma parte de um cromossomo em outro cromossomo) em dois cromossomos, os de número 9 e 22, criando o gene BCR-ABL, o que caracteriza a leucemia mieloide crônica.
Tratamento
Os chamados inibidores da tirosina quinase (Mesilato de Imatinibe, Nilotinibe e Dasatinibe) são uma grande revolução da ciência e hoje tornaram-se o tratamento padrão para este tipo de leucemia. Também chamados de terapia alvo, eles apresentam resultados cada vez mais promissores, pois combatem apenas as células doentes e proporcionam uma vida normal aos pacientes, com poucos efeitos colaterais.
A leucemia linfoide crônica (LLC) pode ser bem diferente dos outros tipos da doença, já que – por mais estranho que pareça – em alguns casos não será necessário realizar o tratamento.
Tudo acontece quando alguns tipos de glóbulos brancos, os linfócitos, param de realizar a função de proteger o organismo.
A doença é considerada crônica porque essa alteração provoca o crescimento desordenado de linfócitos B maduros que, geralmente, não impede a produção das células normais. Ou seja, ao mesmo tempo em que há uma produção de células com problemas, causando acúmulo na medula óssea, por outro lado o processo de fabricação e maturação das células saudáveis continua acontecendo.
Embora a LLC afete, na maior parte dos casos, os linfócitos B, existem alguns tipos raros da doença que podem afetar os linfócitos do tipo T (também responsáveis pela proteção de nosso organismo). São eles:
Leucemia prolinfocítica – as células doentes são semelhantes às células normais, denominadas prolinfócitos, que são formas imaturas de linfócitos B ou linfócitos T. Tanto um como outro tendem a ser mais agressivos do que a leucemia linfoide crônica usual. A maioria dos casos responderão a alguma forma de tratamento, mas com o tempo tendem a voltar.
Leucemia de linfócitos grandes granulares – é bastante rara, mas este tipo de LLC afeta os linfócitos T. Ela tem um crescimento lento e pode ser mais difícil de tratar.
Tricoleucemia – também chamada de leucemia de células pilosas (ou células cabeludas), ela tem um crescimento lento e é bastante rara. O nome se dá ao fato de as células terem formato de cabelo, ao serem analisadas em microscópio.
Quando o paciente precisa de tratamento, dentre as opções estão a quimioterapia, as terapias alvo (que atacam apenas as células doentes), imunoterapia (medicamentos que ajudam o próprio sistema imunológico do paciente a combater as células com câncer) e transplante de medula óssea alogênico (quando a medula vem de um doador compatível).
Tipo de câncer mais comum durante a infância, mas que também pode acontecer em adultos, a LLA é causada por células muito jovens (os linfoblastos, tipos de glóbulos brancos responsáveis por combater as infecções) que param de funcionar corretamente e começam a se reproduzir de maneira descontrolada na medula óssea. Sua evolução é bastante rápida.
Embora bastante raro, assim como na leucemia mieloide crônica (colocar o número da página em que está este conteúdo), o paciente pode apresentar o cromossomo Philadelphia (Ph+), uma anormalidade no DNA.
Atualmente, as opções de tratamento são quimioterapia, transfusão de sangue (se necessário), transplante de medula óssea (se o paciente não responder bem ao tratamento com quimioterápicos) e também a terapia alvo, por meio dos inibidores da tirosina quinase (Mesilato de Imatinibe, Nilotinibe e Dasatinibe), caso o paciente apresente o cromossomo Philadelphia.
A leucemia mieloide aguda (LMA) é um tipo de câncer que pode acontecer em qualquer idade, mas as pessoas com mais de 65 anos são as que mais recebem o diagnóstico.
Sua principal característica é a super produção de células imaturas (que acabaram de nascer), conhecidas por mieloblastos, que em grande quantidade na medula óssea, bloqueiam a formação dos demais componentes do sangue.
De acordo com o sistema de estadiamento FAB (Francês, Americano e Britânico), a classificação das leucemias mieloides agudas é separada de M0 a M7, de acordo com o desenvolvimento das células:
M0 – Leucemia mieloblástica aguda indiferenciada
M1 – Leucemia mieloblástica aguda com maturação celular mínima
M2 – Leucemia mieloblástica aguda com maturação
M3 – Leucemia promielocítica aguda (conhecida também por LPA)
M4 – Leucemia mielomonocítica aguda (conhecida também por LMMA)
M4 eos – Leucemia mielomonocítica aguda com eosinofilia
M5 – Leucemia monocítica aguda
M6 – Leucemia eritroide aguda
M7 – Leucemia megacarioblástica aguda
Do M0 ao M5, as células doentes são os glóbulos brancos, de forma imatura (como vimos, estas células ainda não se desenvolveram totalmente para realizarem suas funções). Já o subtipo M6 começa com os glóbulos vermelhos ainda muito imaturos, enquanto o M7 tem início em formas imaturas das células que produzem as plaquetas.
Os tratamentos mais utilizados são quimioterapia e transplante de medula óssea alogênico (com doadores compatíveis).
O paciente apresenta as duas linhagens de células (blastos) ao mesmo tempo – as linfoides e as mieloides.
Este tipo de leucemia pode ter início nas células que ainda não se diferenciaram, ou seja, antes de se tornarem células com características mieloide e linfoide. É um grupo de leucemias agudas bastante agressivo, porém raro.
Ainda não se tem uma resposta concreta para qual seria a melhor opção terapêutica. Mas em linhas gerais, os médicos utilizam alguns protocolos de quimioterapia que podem ser tanto para a linhagem linfoide, quanto para a mieloide. Se possível, também indicam o transplante de medula óssea aparentado.
Embora tenha o nome “leucemia”, ela é um tipo de síndrome mielodisplásica, uma doença que acontece devido à falência da medula óssea em produzir células sanguíneas.
A LMMC acontece quando os monócitos, um tipo de glóbulo branco, passam a se reproduzir de maneira descontrolada e elevada, e deixam de fazer sua função de proteger o organismo.
É possível que alguns pacientes com este tipo de doença possam desenvolver leucemia mieloide aguda, já que parte deles também pode apresentar blastos (tipos de glóbulos brancos imaturos).
Sinais e sintomas
Atualmente, as opções de tratamento utilizadas são a quimioterapia e o transplante de medula óssea alogênico (com doador compatível).
Também é um tipo de síndrome mielodisplásica e corresponde a 2% dentre todas as doenças infantis do sangue. Na maior parte dos casos, apresenta-se em crianças abaixo dos dois anos de idade e tem um desenvolvimento bastante agressivo.
Até o momento, o único tratamento disponível é o transplante de medula óssea aparentado.
Também chamada por eosinofilia clonal, este tipo de leucemia caracteriza-se por uma proliferação excessiva na medula óssea de eosinófilos, células sanguíneas responsáveis pela defesa do organismo contra parasitas e agentes infecciosos e que também participam contra os processos inflamatórios em doenças alérgicas. É mais comum nos homens acima dos 40 anos de idade.
Alguns pacientes não apresentam sintomas, mas dentre os sinais mais comuns estão:
Atualmente, o tratamento é realizado com o Mesilato de Imatinibe.
A leucemia-linfoma de células T do adulto (ATL) é um tipo de câncer relacionado à infecção pelo vírus HTLV-I, responsável por atingir as células de defesa do organismo, os linfócitos T.
São três os subtipos que a doença pode apresentar: leucêmico agudo, linfoma crônico ou assintomático (quando não há nenhum sinal da doença). Cada uma delas com características específicas.
No Brasil, este tipo de câncer é raríssimo. A maior parte dos casos acontece entre crianças e jovens, de 2 a 21 anos.
Nos tipos mais agressivos, que são o leucêmico agudo e linfoma, o paciente pode apresentar como sinais da doença:
Pode ser indicado antivirais em combinação com o Interferon, que é administrado por via intramuscular. Em alguns casos, a quimioterapia e o transplante de medula óssea também pode ser indicado.
Importante! O diagnóstico precoce é fundamental para que o tratamento destas leucemias apresente melhores resultados. Para saber se o paciente tem uma leucemia e qual o seu tipo/subtipo, alguns exames serão solicitados: hemograma, biópsia da medula, mielograma, exames de imagem, além de citometria de fluxo e cariótipo/ fish.
E lembre-se! O médico responsável por diagnosticar e indicar o tratamento é o onco-hematológica.
Mais informações no site da Abrale – www.abrale.org.br
Existem condições e enfermidades graves que limitam as pessoas e não raramente impedem que continuem trabalhando, e são essas doenças que dão isenção de imposto de renda para os portadores que precisam se afastar do trabalho temporária ou permanentemente. Assim, o que a legislação faz é isentar os rendimentos recebidos por essas pessoas, ganhos não classificados como advindos de atividades de trabalho.
Porém, não basta ter alguma doença grave e simplesmente parar de entregar a declaração ou pagar o imposto gerado nela. Existe um processo para que o portador seja identificado como beneficiário da isenção e a partir disso passe a aproveitá-la.
Neste post vamos mostrar quais são as doenças que geram a isenção e como é o processo obrigatório para se beneficiar dela.
Ao todo, segundo a Lei número 7.713 de 1988, 16 condições de saúde causam a isenção do imposto para o portador:
A isenção de imposto apenas é aplicada a rendimentos provenientes de aposentadoria e recebimentos de pensão ou vencimentos de reforma de militares. Ou seja, ganhos do trabalho assalariado de portadores das doenças ou condições citadas não ficam isentos do tributo.
Caso o portador receba aposentadoria adicional de alguma instituição de previdência complementar na modalidade Plano Gerador de Benefício Livre (PGBL), ou de entidade classificada como Fundo de Aposentadoria Programada Individual (Fapi), esses rendimentos também são isentos. O benefício estende-se ainda a recebimento de pensão definido por decisão judicial ou escritura pública de cartório.
Para comprovar a enfermidade e o direito à isenção, o portador da condição deve obter um laudo médico. E conforme a própria Receita Federal, de preferência o laudo tem de ser emitido por um serviço médico que preste serviços à fonte pagadora — a empresa que emprega o portador da doença ou da qual ele é sócio. Isso porque, após a emissão, imediatamente a retenção de imposto, caso ocorra, pode ser interrompida.
Um dos requisitos legais é que o laudo tenha a data de quando a condição foi contraída ou diagnosticada. Não havendo a informação, a Receita tomará a data de emissão do laudo como de contração da enfermidade constatada. Outro é que, para doenças que podem ser controladas ou até extintas, o laudo tenha data de validade — devendo ser renovado enquanto a condição persistir para a isenção seguir válida.
Para pessoas já aposentadas, ou que recebem outro tipo de benefício do INSS já na data de contração da doença ou condição, o procedimento a ser feito é o mesmo. Porém, o laudo tem de ser levado ao órgão para que um médico do próprio INSS analise o documento e o portador a fim de confimar a condição e o aproveitamento da isenção consequente dele.
Após a emissão do laudo e confirmada a condição de isento de imposto para o portador, logo na declaração seguinte o benefício tributário já pode ser aproveitado. Na hipótese de o laudo atestar que a enfermidade foi contraída anteriormente, diferentes situações podem ocorrer.
Por exemplo, o portador pode obter o laudo apenas depois de abril, no qual consta que a sua condição iniciou em fevereiro. Nesse caso, a declaração exigida no ano já foi entregue e por alguns meses, mesmo enfermo, o contribuinte pode ter sofrido retenção de imposto.
Quanto ao documento já entregue, nada precisa ser feito porque ele refere-se apenas aos meses do ano anterior. Quanto aos meses nos quais houve retenção, posteriores à data de contração da doença, são informados, junto à condição, na declaração seguinte e os valores retidos são restituídos.
Nesse caso, as declarações já enviadas e que sejam abrangidas pelo laudo em relação ao período de enfermidade precisam ser retificadas para adição da informação não dada anteriormente.
Havendo somente imposto a restituir, ou nenhum imposto a restituir ou pagar, basta fazer a retificação informando a condição. Por outro lado, se houve imposto pago, tem de ser feita a retificação acompanhada de Declaração de Compensação (PER/DCOMP), documento necessário para recuperar, restituindo ou compensando, impostos pagos indevidamente.
O portador, ou a pessoa que o auxilie nessa e em outras questões, deve observar ainda que as doenças que dão isenção de imposto de renda não tiram a necessidade de declará-lo, pois isso é diferente do que seria uma desobrigação de transmissão. Logo, se o portador se enquadrar em qualquer uma das condições que obrigam a declaração, tem de fazê-la.
Sendo esse o seu caso ou não, é importante sempre saber quais são as possibilidades de se isentar do imposto, além de entender como se podem aplicar deduções na declaração, o que pode ser utilizado por mais pessoas. Então, conheça 11 possíveis deduções para seu imposto de renda.