sexta-feira, 27 de novembro de 2020

 Boa Tarde,

Sexta feira dia de ir na feira comprar espinafre e brócolis e não podia deixar de fora a banana.

Amanha será dia de fazer panqueca de espinafre com carne moída.

Semana que vem será para fazer exame de sangue para levar ao Oncologista dia,10-12.

quinta-feira, 26 de novembro de 2020

quarta-feira, 25 de novembro de 2020

 O que você planeja em fazer, assim que a vacina da Covid chegar .

Eu já decidi que depois de praticamente 3anos sem ir ao Forró, será sair para forrozear

 Ja temos 27tampinhas para doarmos para troca de cadeiras de rodas, para pacientes da ABBR.

Claro que a quantidade começou a ser juntadas novamente e temos pouco tempo,
Azuis-8
Brancas-10
laranjas-3
Rosas-2
Amarelas-1
Pretas-2
verde-1

 Dentro de 2semanas,consulta com oncologista.

domingo, 22 de novembro de 2020

Imunoterapia para Câncer de Mama - Instituto Oncoguia

Imunoterapia para Câncer de Mama - Instituto Oncoguia: A imunoterapia usa medicamentos que estimulam o sistema imunológico a destruir as células cancerígenas de forma eficaz. Saiba mais!

É um tipo de terapia sistêmica que usa medicamentos que estimulam o sistema imunológico a destruir as células cancerígenas de forma eficaz.

Inibidores do controle imunológico

Uma parte importante do sistema imunológico consiste de sua capacidade de atacar células normais e anormais do corpo. Para fazer isso, ele usa pontos de verificação - proteínas nas células imunológicas que precisam ser ativadas (ou desativadas) para iniciar uma resposta imunológica. Às vezes, as células cancerígenas no câncer de mama usam esses pontos de controle para evitar o ataque do sistema imunológico. Os medicamentos imunoterápicos que têm como alvo esses pontos de controle, restauram a resposta imunológica contra as células do câncer de mama.

Inibidores de PD-L1

O atezolizumabe tem como alvo a PD-L1, uma proteína encontrada em algumas células tumorais e imunológicas. Bloquear essa proteína ajuda a aumentar a resposta imunológica contra as células do câncer de mama. Isso pode reduzir ou retardar o crescimento de alguns tumores.

O atezolizumabe pode ser administrado junto com abraxane em pacientes com câncer de mama avançado triplo negativo cujo tumor produz PD-L1. Podendo ser usado como primeira opção terapêutica em algumas pacientes.

O atezolizumabe é administrado por infusão intravenosa, a cada 2 semanas.

Possíveis efeitos colaterais

Os possíveis efeitos colaterais do atezolizumabe podem incluir fadiga, tosse, náuseas, perda de apetite, constipação e diarreia.

Outros efeitos colaterais mais sérios podem ocorrer com menos frequência, às vezes, o sistema imunológico pode atacar outras partes do corpo, provocando efeitos importantes em órgãos como pulmões, intestinos, fígado, glândulas produtoras de hormônios ou rins.

Por essa razão é importante entrar em contato com seu médico se observar qualquer novo efeito colateral. Se ocorrerem efeitos colaterais sérios, pode ser necessário interromper o tratamento e o paciente receber altas doses de corticosteroides para suprimir o sistema imunológico.

Para saber mais, consulte nosso conteúdo sobre Imunoterapia.

Para saber se o medicamento que você está usando está aprovado pela ANVISA acesse nosso conteúdo sobre Medicamentos ANVISA.

Para saber mais sobre alguns dos efeitos colaterais listados aqui e como gerenciá-los, consulte nosso conteúdo Efeitos Colaterais do Tratamento.

Texto originalmente publicado no site da American Cancer Society, em 18/09/2019, livremente traduzido e adaptado pela Equipe do Instituto Oncoguia.

 

Cirurgia para Câncer de Mama

A maioria das mulheres com câncer de mama fará algum tipo de cirurgia como parte de seu tratamento e dependendo da condição terá diferentes indicações. Por exemplo, a cirurgia pode ser realizada para:

  • Remover o máximo possível do tumor.
  • Diagnosticar se a doença se disseminou para os linfonodos axilares.
  • Reconstruir a mama após a cirurgia de remoção do tumor.
  • Aliviar os sintomas do câncer de mama avançado.

Tipos de cirurgia

Existem dois tipos principais tipos de cirurgia para o câncer de mama:

  • Cirurgia conservadora da mama. Também chamada de lumpectomia, quadrantectomia, mastectomia parcial ou mastectomia segmentar, consiste na retirada do segmento ou setor da mama que contém o tumor. O objetivo é retirar o tumor junto com algum tecido normal adjacente como margem de segurança. O quanto da mama é removida depende do tamanho e localização do tumor e de outros fatores.
     
  • Mastectomia. Nesse procedimento toda a mama é retirada, incluindo todo o tecido mamário e às vezes outros tecidos próximos. Existem vários tipos diferentes de mastectomias. Algumas mulheres também podem fazer uma mastectomia dupla, que consiste na remoção das duas mamas.

Definindo o tipo de cirurgia

Muitas mulheres com câncer de mama estágio inicial podem escolher entre cirurgia conservadora da mama e mastectomia. A principal vantagem da cirurgia conservadora é que mantém a maior parte da mama. Mas, na maioria dos casos, será necessário fazer radioterapia. As mulheres submetidas a mastectomia para câncer em estágio inicial nem sempre têm indicação de radioterapia.

Para algumas mulheres a mastectomia pode ser uma opção melhor, devido ao tipo de câncer, tamanho do tumor, histórico de tratamento prévio ou alguns outros fatores.

Algumas mulheres podem ficar preocupadas ao pensar que uma cirurgia menos extensa possa aumentar o risco da recidiva da doença. No entanto, estudos com mais de 20 anos de acompanhamento de pacientes mostram que, quando a cirurgia conservadora é realizada seguida de radioterapia, a taxa de sobrevida é a mesma que uma mastectomia em pacientes candidatas a ambos os tipos de cirurgia.

Cirurgia dos linfonodos

Para saber se o câncer de mama se disseminou para os linfonodos axilares, um ou mais gânglios são removidos e examinados sob um microscópio em laboratório. Esta é uma parte importante do estadiamento da doença. Os linfonodos podem ser removidos durante a cirurgia para retirar o tumor da mama ou num procedimento separado.

Os dois principais tipos de cirurgia para retirar os linfonodos são:

  • Biópsia do linfonodo sentinela. A disseminação da doença para os linfonodos segue um trajeto onde necessariamente há um primeiro gânglio pelo qual as células malignas devem passar. Neste procedimento, o cirurgião remove apenas o linfonodo que contém o câncer. A remoção de apenas um ou alguns linfonodos reduz o risco de efeitos colaterais da cirurgia, como o linfedema.
     
  • Dissecção axilar dos linfonodos. Neste procedimento, o cirurgião retira alguns linfonodos axilares (geralmente menos de 20). Atualmente, a dissecção não é realizada com tanta frequência, mas ainda pode ser a melhor forma de se observar os linfonodos em algumas situações.

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Cirurgia para Câncer de Mama

  • Equipe Oncoguia
  • - Data de cadastro: 06/10/2014 - Data de atualização: 25/07/2020


A maioria das mulheres com câncer de mama fará algum tipo de cirurgia como parte de seu tratamento e dependendo da condição terá diferentes indicações. Por exemplo, a cirurgia pode ser realizada para:

  • Remover o máximo possível do tumor.
  • Diagnosticar se a doença se disseminou para os linfonodos axilares.
  • Reconstruir a mama após a cirurgia de remoção do tumor.
  • Aliviar os sintomas do câncer de mama avançado.

Tipos de cirurgia

Existem dois tipos principais tipos de cirurgia para o câncer de mama:

  • Cirurgia conservadora da mama. Também chamada de lumpectomia, quadrantectomia, mastectomia parcial ou mastectomia segmentar, consiste na retirada do segmento ou setor da mama que contém o tumor. O objetivo é retirar o tumor junto com algum tecido normal adjacente como margem de segurança. O quanto da mama é removida depende do tamanho e localização do tumor e de outros fatores.
     
  • Mastectomia. Nesse procedimento toda a mama é retirada, incluindo todo o tecido mamário e às vezes outros tecidos próximos. Existem vários tipos diferentes de mastectomias. Algumas mulheres também podem fazer uma mastectomia dupla, que consiste na remoção das duas mamas.

Definindo o tipo de cirurgia

Muitas mulheres com câncer de mama estágio inicial podem escolher entre cirurgia conservadora da mama e mastectomia. A principal vantagem da cirurgia conservadora é que mantém a maior parte da mama. Mas, na maioria dos casos, será necessário fazer radioterapia. As mulheres submetidas a mastectomia para câncer em estágio inicial nem sempre têm indicação de radioterapia.

Para algumas mulheres a mastectomia pode ser uma opção melhor, devido ao tipo de câncer, tamanho do tumor, histórico de tratamento prévio ou alguns outros fatores.

Algumas mulheres podem ficar preocupadas ao pensar que uma cirurgia menos extensa possa aumentar o risco da recidiva da doença. No entanto, estudos com mais de 20 anos de acompanhamento de pacientes mostram que, quando a cirurgia conservadora é realizada seguida de radioterapia, a taxa de sobrevida é a mesma que uma mastectomia em pacientes candidatas a ambos os tipos de cirurgia.

Cirurgia dos linfonodos

Para saber se o câncer de mama se disseminou para os linfonodos axilares, um ou mais gânglios são removidos e examinados sob um microscópio em laboratório. Esta é uma parte importante do estadiamento da doença. Os linfonodos podem ser removidos durante a cirurgia para retirar o tumor da mama ou num procedimento separado.

Os dois principais tipos de cirurgia para retirar os linfonodos são:

  • Biópsia do linfonodo sentinela. A disseminação da doença para os linfonodos segue um trajeto onde necessariamente há um primeiro gânglio pelo qual as células malignas devem passar. Neste procedimento, o cirurgião remove apenas o linfonodo que contém o câncer. A remoção de apenas um ou alguns linfonodos reduz o risco de efeitos colaterais da cirurgia, como o linfedema.
     
  • Dissecção axilar dos linfonodos. Neste procedimento, o cirurgião retira alguns linfonodos axilares (geralmente menos de 20). Atualmente, a dissecção não é realizada com tanta frequência, mas ainda pode ser a melhor forma de se observar os linfonodos em algumas situações.

Reconstrução mamária

Quando se faz uma cirurgia, seja mastectomia, seja quadrantectomia, pode ser necessária uma cirurgia de reconstrução, para que a mama mantenha o aspecto estético mais próximo possível do desejado pela paciente.

Existem vários tipos de reconstrução mamária, embora as opções de cada paciente dependam de sua situação clínica e de suas preferências pessoais. Cada paciente pode escolher entre fazer a reconstrução mamária no momento da mastectomia (reconstrução imediata) ou num momento posterior (reconstrução tardia).

Se você está pensando em fazer a cirurgia de reconstrução, deve discutir com seu mastologista ou cirurgião plástico antes da mastectomia. Isso possibilitará que sua equipe médica planeje as melhores opções de tratamento para o seu caso, mesmo que você decida fazer a reconstrução mais tarde.

Cirurgia para câncer de mama avançado

Embora a cirurgia possa não ser uma opção curativa para o câncer de mama avançado, ainda pode ser útil em algumas situações, por exemplo:

  • Quando o tumor está provocando feridas abertas na mama.
  • Para tratar pequenas áreas de disseminação da doença, como metástases cerebrais.
  • Quando uma área de disseminação está pressionando a medula espinhal.
  • Quando o tumor está comprimindo o fígado.
  • Para aliviar a dor ou outros sintomas

Se o seu médico indicar a cirurgia para câncer de mama avançado, é importante que você entenda o objetivo, seja para tentar curar a doença, prevenir ou tratar os sintomas.

sexta-feira, 20 de novembro de 2020

 

Qual o impacto do atraso no tratamento de diferentes tipo de câncer sobre a mortalidade?

Atraso no tratamento de câncer pode gerar aumento na mortalidade
    

Tempo de leitura: 3 minutos.

Foi publicada, recentemente, no BMJ uma revisão sistemática com uma meta-análise de estudos realizados entre 01/2000 e 10/04/2020, isto é, antes da pandemia de Covid-19. Entre os principais tipos de câncer analisados foram incluídos mama, bexiga, colorretal, pulmão, colo de útero e cabeça e pescoço. Estes setes tipos de câncer representam cerca de 44% da incidência mundial. Uma das métricas avaliadas é a razão de risco para maior mortalidade após quatro semanas de atraso para o início de tratamento, seja cirúrgico, adjuvante ou neoadjuvante (pré-operatório). Atraso de tratamento foi definido como o tempo decorrente após o diagnóstico até o primeiro tratamento, seja ele cirúrgico, quimioterápico ou radioterápico.

Método da revisão

A revisão incluiu 34 estudos para 17 indicações, incluindo mais de 1 milhão e 270 mil pacientes.

A associação entre mortalidade e atraso no tratamento do câncer foi identificada em 13 das 17 indicações, atingindo significância estatística. Alguns resultados se destacam como 8% e 6% maior o risco de mortalidade para cada atraso de quatro semanas na cirurgia de mama ou de uma colectomia, respectivamente. Atrasos adicionais podem ser ainda piores, 17% e 26% maior o risco de morte em caso de atraso de 8 e 12 semanas na cirurgia da mama, respectivamente.

Leia também: “Coronofobia”: o impacto da pandemia de Covid-19 na saúde mental

E para o tratamento sistêmico? Há 9% mais risco de morte em caso de atraso da radioterapia para o câncer de cabeça e pescoço, chegando a 23% de risco a mais em caso de atraso na radio para colo de útero. Atraso do tratamento neoadjuvante para o câncer de bexiga levou a um risco 24% maior; 9% para mama em adjuvância e 28% se neoadjuvância, um risco 13% maior foi identificado após atraso na adjuvância de câncer cólon.

Uma projeção no caso do câncer de mama é assustadora, assumindo uma taxa de mortalidade de cerca de 12% para cada grupo de 1000 mulheres tratadas, teremos um “excesso de mortes” de 10-20-31 mulheres em caso de atrasos na cirurgia de 4-8-12 semanas, respectivamente.

Os autores concluem que o atraso do tratamento do câncer é um problema de saúde pública global, e que um “simples” atraso de quatro semanas no tratamento pode aumentar a mortalidade em diferentes tipos de câncer e para diferentes modalidades terapêuticas. Políticas públicas devem ser implementadas imediatamente para mitigar estes impactos deletérios.

E esses dados foram compilados antes da pandemia de SARS-Cov-2, contextualizando estes dados e estas projeções para um lockdown de 12 semanas, podem ser estimadas um número excedente de mortes da ordem de 1.400 no Reino Unido, 6.100 nos EUA, 700 no Canadá e 500 na Austrália, assumindo que nestes países a cirurgia é o primeiro tratamento em cerca de 80% dos casos para uma taxa de mortalidade de 12%.

Saiba mais: O isolamento social durante a pandemia de Covid-19 e seu impacto em outras infecções em pediatria

E nem estamos avaliando outros desfechos que não mortalidade como deterioração funcional, perda de qualidade de vida, de produtividade, morbidade maior, deterioração psicológica, com maiores impactos econômicos para a sociedade, etc. Atrasos no tratamento têm impactos muitos maiores para os pacientes e para a sociedade do que “apenas” aumentar a mortalidade. É óbvio que mortalidade não é algo “apenas”.

Mensagem final

Claro que o estudo tem muitas limitações, não podemos generalizar para todos os tipos de câncer e todos os diferentes estadiamentos, existem muitos tumores indolentes, subtipos moleculares de melhor prognóstico, tratamentos neoadjuvantes hormonais que podem servir de ponte para uma cirurgia posterior em tempos de pandemia como no câncer de mama, mas ele reúne uma quantidade brutal de informações e reforça conceitos intuitivos e baseados já em evidências prévias de que o “câncer não espera”.

A(s) vacina(s) vai(vão) chegar, mas não dá para esperar ela(s). E o SARS-CoV-2 não se cansou da humanidade.

Autor(a):

Referências bibliográficas:

  • Hanna TP, et al. Mortality due to cancer treatment delay: systematic review and meta-analysis; BMJ. 2020;371:m4087. doi: 1136/bmj.m4087 (Published 04 November 2020).
  • Parmar A, Chan KKW. Prioritising research into cancer treatment delays; BMJ. 2020;371:m4261. doi: 1136/bmj.m4261 (Published 04 November 2020).